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O sonho de ser Mãe e a dificuldade de engravidar – Parte II

15 jan

Oi Pessoal,

Bom dia!

Como prometido, segue o resto do começo da minha história como mãe. Que, Graças a Deus, como vão ver, teve um final feliz. Mais do que feliz.

“Naquele ponto de desespero em que estava, pensei em adoção, mas essa não era uma alternativa de consenso com meu marido. Fiquei tão chateada que pensei até em me separar, assim quem sabe eu conseguiria adotar uma criança, mas sabia que seria mais difícil…loucuras de uma mulher que queria muito ter um filho.

Foi aí, depois de brigar com todos os deuses, limpar os meus guarda-roupas de todas as coisinhas de bebês que eu havia comprado em anos anteriores decidi que seria mãe de todo o jeito, se não fosse do meu próprio filho, natural ou adotivo, seria do filho alheio, distribuiria aquele amor maternal que gritava em mim e precisava se materializar mesmo que fosse com os filhos de outros, filhos que realmente precisassem do meu amor.

Encontrei uma instituição próxima à minha casa que abriga crianças de 0 a 6 anos que estão sob custódia da justiça, o que significa que ficam no abrigo até que a justiça decida para onde elas devem ir: se voltam para casa dos pais, parentes ou se vão para adoção. Crianças normalmente oriundas de lares desestruturados, que passaram por abusos, torturas e por aí vai.

Meu 1º. dia lá foi bom e triste ao mesmo tempo. Pude extravasar todo meu amor maternal entre os bebês que precisavam ser alimentados, trocados, entre os pequeninos que descobriam-se em seus 1os passinhos, os maiorzinhos que brincavam desconfiados e arredios com os novos voluntários. Saí tentando entender se aquilo realmente me faria bem, por quê, logo eu que queria tanto ser mãe, que tinha um lar estruturado e muito amor para dar ao meu esperado filho tinha que me deparar com bebês subnutridos por maus tratos, crianças de 2, 3 anos com seus pequenos corpos marcados por tortura doméstica?

Que lição (ões) Deus estava tentando me ensinar e que eu não conseguia entender?

Bem, confesso que não estou bem certa se havia uma lição em especial ou se eram várias, o fato é que após 3 meses nesse aprendizado, tive uma surpresa inesperada. Fazia 1 mês que eu trabalhava como uma condenada, recebendo executivos estrangeiros, imersa em reuniões, relatórios, cheguei a ficar 1 semana em treinamento no exterior, quando retornei, passado alguns dias notei  que minha menstruação tinha atrasado um pouco além do normal.

Minha cabeça logo começou a viajar, mas o medo e angústia de uma nova decepção eram tão grandes que, por dias não ousei comentar minha suspeita, nem comigo mesma. Ao deitar, à noite conversava com Deus e Nossa Sra. Aparecida (minha santa de devoção) e perguntava: “Por favor, se minhas suspeitas estiverem corretas, mandem-me algum sinal!” e imediatamente sentia uma trepidação muito sutil no ventre que parecia como uma leve cólica.

Assim fiz por dias, até que num domingo às 6 da manhã, após um sábado inteiro pensando se fazia o teste da farmácia que havia comprado naquele dia, vi ali as tão esperadas 2 listrinhas, imediatamente após urinar, sem precisar de tempo de pausa. Mesmo assim esperei a tal pausa, caminhei até a cozinha como quem pisa em ovos para não acordar meu marido e quando conferi o teste após a pausa, mal pude acreditar, ali estava meu tão esperado sonho, meu bebê à caminho.

Saí do banheiro gritando, meu marido ainda meio sonolento me perguntou: “Mas como você tem certeza? Esses testes funcionam mesmo?” Logo eu, que já havia feito dezenas deles não saberia identificar? No mesmo dia fui ao laboratório fazer o exame de sangue que só confirmou o que eu já sabia. No dia seguinte, às 7h, eu e meu marido pregados na tela do computador comemorando um sonho que se iniciava.

 Bem, nos meus próximos textos compartilharei com vocês sobre esse sonho que se materializa dia-a-dia, agora já na figura de um lindo menino, alegre, que já se demonstra travesso, de 1 ano e 1 mês, que verdadeiramente é a razão do meu viver e  meu projeto de vida pelo resto da minha existência – não há trabalho, relatório ou reunião mais importantes do que ele.

Mas antes de eu poder viver esse amor tão puro, tão intenso, tão generoso e tão libertador, que é o amor materno eu tive a honra e o prazer de sentí-lo com outros filhos, que não o meu, e acabei por entender o “Amai o próximo como a ti mesmo”. Quem sabe Deus me colocou em recuperação nessa Lição, justamente para eu me preparar para a próxima: “Os Filhos não são nossos e sim do Mundo”- ou algo equivalente, aguardem.”

Beijos,

Raquel – Rach

Leiam a Parte I deste post: https://opiniaosa.wordpress.com/2012/01/14/o-sonho-de-ser-mae-e-a-dificuldade-de-engravidar-parte-i/

O Sonho de ser Mãe e a dificuldade de engravidar – Parte I

14 jan

Queridos e queridas,

Hoje, orgulhosamente, estreamos uma nova coluna e uma nova colunista. A coluna será o Dia a Dia da Mamãe e a mamãe convidada é uma grande amiga minha e uma grande mãe para o Lorenzo: a Raquel Mohino (Rach, para os íntimos). Gente da melhor qualidade, ela topou contar para todos como é o dia a dia de uma mãe que também é esposa, profissional, filha, nora, irmã, amiga, e agora, escritora /blogueira /colunista.

A idéia da nova coluna é abordar assuntos interessantes sobre tudo o que uma mãe passa em seu cotidiano e todas as batalhas de cada etapa. Aqui teremos histórias, dicas, fofurísses do Lorenzo e muito papo aberto.

Os posts desta coluna serão atualizados domingo sim, domingo não. Com exceção deste começo. Que será feito em 2 posts: 1 hoje e 1 continuação amanhã.

Espero que gostem dela, tanto quanto eu!… Conheçam a Raquel e seu príncipe, e logo abaixo, a primeira parte, do primeiro post.

Seja bem vinda ao nosso blog Rach amiga, assim como é na minha vida. Vida longa a sua coluna!

“O Sonho de ser Mãe

Quando fui  convidada pela minha grande amiga Dani Castro para colaborar com seu blog no “Dia a Dia da Mamãe” pensei em milhares de temas que, certamente, vou trazer para compartilhar com vocês, mas achei que deveria começar esta história desde o princípio, contando um pouquinho das dificuldades em realizar este sonho de ser mãe.

Sei que minha história nem é das mais complicadas, mas acho que posso, através dela, renovar a esperança de muitas mulheres e seus sonhos de se tornarem mamães.

Bem, confesso que minha carreira sempre esteve em primeiro plano, por conta disso me casei aos 28 anos e só comecei a pensar na hipótese de engravidar lá pelos 31. Digo hipótese porque. embora meu marido insistisse e eu tivesse o desejo íntimo de ser mãe, meu trabalho ocupava todo o meu tempo e energia. Eu oscilava, ora queria, ora achava que devia adiar esta realização mais um pouquinho. Até que não pude mais adiar, meu relógio biológico aos 32 anos clamava por um bebê.

E como uma típica virginiana que sou, metódica e mega, ultra planejada e imediatista, é bom frisar!, parei de tomar qualquer precaução anti-concepção, fiz todos os exames de saúde e passei a escolher os dias mais prováveis para que tudo desse certo e a cegonha entregasse meu Bebê.

Bebê esse que já tinha nome escolhido, roupinhas, kit berço e outras coisinhas mais. Compradas em viagens minhas a trabalho em anos anteriores, quando eu apenas pensava na idéia de que um belo dia, seria mãe.

Bem, passou-se o 1º. ano e nada. Aí começou a bater uma baita insegurança, um desespero mesmo.

Via todas as primas, amigas, mulheres no mercado, no shopping com seus barrigões ou seus bebês à tiracolo e nada do meu chegar…Comecei a trocar de médico como se troca de roupa, acho que fui em uns 10 ginecologistas. Meus exames ótimos, do marido também e o conselho era: continuem tentando, às vezes é a ansiedade de vocês que está bloqueando. Será que todas ouvem isso? 

No final do 3º. ano de tentativas naturais inócuas, muitos testes de farmácia, choro, frustração investi uma grana considerável em uma inseminação intra-uterina, recomendada por uma amiga que já estava na 2ª. gestação utilizando-se deste procedimento. Mas como todo procedimento nessa área, que lida com o sonho humano mais primitivo que é a perpetuação da espécie, o grande sonho da maternidade/paternidade gera muita ansiedade e esgotamento emocional. Saí do procedimento com a certeza de que dali 3 dias teria um teste positivo em mãos. Qual não foi minha frustração em menstruar novamente e ter a confirmação de que mais uma vez não estava grávida, não havia dado certo.”

Raquel – Rach

Quantas vezes pudia sentir a tristeza da Raquel por telefone! Por longos 4 anos, eu ficava pisando em ovos ao falar com ela. Não sabia se perguntava ou conversava sobre o fato de ele não conseguir engravidar, pois temia que, ao ficar mencionando poderia trazer mais dor a ela.

 

No entanto, se existe algo que admiro na minha amiga é a perseverança. Além de suas muitas qualidades, ela é forte e determinada, e conseguiu segurar as pontas (como pôde), até a chegada do Lorenzo.

Mas, a continuação da história, como já disse, vem no próximo post: amanhã, dia oficial da coluna da Raquel! Conto com vocês para dar as boas vindas a ela 🙂

Bjs a todas,  e um muito especial para minha prima Cassia e minha cunhada Naia. Que ainda estão na fila esperando Deus resolver mandar seus anjinhos para elas cuidarem. 

Dani

Educação Infantil – Como transmitir bons valores aos nossos filhos?

28 dez

Mamães e Papais,

Como ensinar nossos filhos a ter bom caráter? Como fazer deles cidadãos responsáveis? Nos dias de hoje, criar filhos que mantenham bons valores é um dos 12 trabalhos de Hércules. De certa forma, filhos são uma loteria: grande parte do que serão um dia, já vêm com eles. No entanto, nós, pais, temos o dever de encaminhá-los, de mostrar o mundo e de inserí-los neste mundo, da melhor forma que pudermos.

Há 1 ano e 1 mês sou mãe. Tenho pesquisado muito assuntos sobre educação. Então, volta e meia, vou repassar meus aprendizados. Espero que ajudem, ou, pelo menos, iluminem as idéias de quem já tentou de outras maneiras.

Existem algumas formas que podem nos ajudar a ver esta linda tarefa de construir o caráter de nossos filhos bem sucedida, como poderão ler abaixo. Nada poderá nos trazer maior satisfação do que quando constatarmos que fomos bem sucedidos.

As crianças aprendem sobre o fortalecimento do caráter quando os pais ou outros adultos participam de suas vidas diárias.

  • Seja um bom exemplo de comportamento e ações (esta premissa serve em praticamente todas as ocasiões);
  • Estabeleça padrões altos e comunique claramente quais são suas expectativas;
  • Treine-os para serem responsáveis e gentis; 
  • Utilize-se da literatura para reforçar os valores de bom caratismo;

Seja um bom exemplo

Nós sempre estamos ensinando algo a nossas crianças seja por palavras ou atos. Eles aprendem vendo. Eles aprendem nos escutando. Eles aprendem coisas de nós, entre eles, de outros adultos de seu círculo social e por eles mesmos. As crianças compartilham os valores de seus pais, e isto é uma das coisas mais importantes na vida. Nossas prioridades e princípios, e nossos exemplos de bom comportamento podem ensinar nossos filhos a tomar o caminho certo quando outros caminhos parecerem tentadores.

Lembrem-se que as crianças não aprendem os bons valores e bom caráter apenas pedindo para que façam. Eles aprendem vendo as outras pessoas a seu redor, como agem e mantém estes valores no dia a dia. Nós podemos mostrar a nossas crianças que respeitamos os outros, que temos compaixão e nos preocupamos quando sofrem. Podemos mostrar que temos auto-disciplina, coragem e honestidade quando tomamos decisões difíceis. A maneira com que conduzimos nossas atividades diárias, pode demonstrar que sempre tentamos fazer nosso melhor para sermos úteis à nossa família, comunidades ou país.

O jeito como encaramos o dinheiro ou os bens materiais também podem ajudar a moldar o caráter de nossas crianças.  Se conseguimos enxergar nosso próprio valor e o valor dos outros apenas em termos de carros, casas, móveis, boas roupas e outras posses, nossos filhos estarão sujeitos a também desenvolver as mesmas atitudes. Claro, é importante conhecer a necessidade de nossas crianças, mas é também importante ajudá-los a entender a diferença do que querem e do que precisam

Finalmente, devemos ser consistentes em manter os valores que queremos que nossos filhos respeteitem, sem apresentar idéias conflitantes. Não podemos dizer aos nossos filhos que trapacear é errado, por exemplo, quando nos gabamos ao vizinho que evitamos pagar impostos. Não podemos dizer que ser rude com os outros é inaceitável quando rimos se vemos alguém na TV que apresenta este mesmo comportamento.

 

Estabeleça Altos Padrões e Expectativas Claras

Alguns pais estabelecem padrões baixos para seus filhos, ou não os mantém no padrão estabelecido. Os pais podem tomar esta atitude pensando que exigir demais da criança irá ferir sua auto-estima. Entretanto,  pesquisas mostram exatamente o contrário. Uma criança constrói sua auto-confiança tentando (com orientação) atingir padrões altos, mesmo quando encontram dificuldades para isto. Os pais nem sempre deixam claro quais os padrões de comportamento esperados. Não é suficiente mencionar apenas uma ou duas vezes. Lembrem-se que crianças crescem e mudam tão rápido que podem facilmente entender mal ou esquecer o que vocês disseram a eles. O entendimento de mundo das crianças se desenvolve quase constantemente e suas “novas” mentes precisam ser lembradas das expectativas. Por causa disso, é preciso repetir constantemente e de maneiras diferentes, que façam sentido para cada estágio da criança. 

Cuidados: Suas expectativas devem ser apropriadas para a idade, estágio mental, emocional, social e físico de seu filho. Por exemplo, não é apropriado dizer a um bebê para não chorar e esperar que ele obedeça. Da mesma forma, não é esperado que uma criança de 3 anos sente quieta por horas ou uma de 13 não se preocupe com sua aparência. 

Treine

Você se lembra de como aprendeu a dirigir ou cozinhar? Você praticou enquanto alguém te treinava, lembrando você do que precisava fazer até que aprendesse por você mesmo e, eventualmente, começasse a fazer automaticamente. As crianças aprendem valores da mesma forma. Eles praticam diferentes tipos de comportamento enquanto você os ensina e os ajuda a manter o foco no que é importante. 

Se você não treinar seu filho, ele encontrará outros treinadores por aí e será guiado por outros valores, seja da mídia, dos amigos ou qualquer outra pessoa que chame sua atenção. Então, dê um passo a frente e não tenha medo de ser a pessoa a ensinar seu filho a ser uma boa pessoa, passo a passo. 

 

Utilize-se da Literatura

Os livros podem ser uma poderosa ferramenta de ensino. De fato, pessoas e histórias, poemas e brincadeiras possuem quase tanta influência em uma criança quanto pessoas reais. Então, leia com e para a criança, encoraje crianças mais velhas a lerem sozinhas e converse com elas sobre o  livro que leram. Isso ajuda a criança a aprender e desenvolver valores sobre bom caráter e cidadania. 

Elabore perguntas que o ajudem a compreender a história do jeito que você quer que ele compreenda, como:
– Como as pessoas na história agem? Eles têm bons ou maus motivos para agir da forma que agem? Quem eram os heróis e por quê? Quais era os vilões e por quê?

– As pessoas tomaram boas decisões? Por que ou por que não?

– Como as pessoas conseguiram lidar com as decisões que tomaram? Eles tiveram obstáculos? Como responderam a estes obstáculos?

– Estas pessoas pensaram no bem das outras pessoas? A história tem um bom ou mau final? Para quem? Como a história poderia ter sido melhor para todos?

Ser um bom exemplo, nunca será uma má idéia. Não acham?

Dani

Síndrome de Down – Inclusão Social de Anjos Especiais

5 dez

Queridos,

Sabemos que nem sempre todos os filhos nascem sem desafios extra nesta Terra. Nem sempre nascem com saúde e disposição 100%. Chegamos a comentar em outros posts neste blog sobre bebês prematuros (minha filha Clarissa). Neste será a Síndrome de Down, apreensão de todos os ultrassons e exames de mamães grávidas.

A Síndrome de Down é uma alteração genética originada no início da gravidez, na formação do bebê. As crianças com a Síndrome têm as mesmas necessidades que outra criança qualquer, apenas seu desenvolvimento é mais lento. Com paciência e estimulação constante, desde seu nascimento, os pais conseguem que desenvolva seu potencial. Elas estão mais sujeitas a problemas odontológicos, respiratórios, visão e audição, deficiência imunológica e outros.

Segundo a APAE:  “Todos os pais precisam de um tempo para se adaptar a todas as mudanças e não devem se culpar ou desanimar diante das dificuldades. Sua educação deve ser feita por uma escola regular, assim que adquirir certa independência. Embora essa crianças evoluam com atraso, nada impedem que aprendam suas tarefas diárias e participem de uma vida social familiar. A deficiência da mente, não permite, contudo, que elas resolvam problemas abstratos, que são muito complicados para elas, além da dificuldade em matemática. A teimosia e birra fazem parte do seu comportamento, havendo a necessidade da imposição de limites à elas.”

Inúmeros profissionais acreditam que a estimulação precoce ajuda no desenvolvimento de todas as crianças, mais ainda no caso das com Síndrome de Down. Pais: incentivem a brincadeira, as atividades, os estimulos visuais, auditivos, a convivência com outras pessoas e participação da vida social familiar.

Fala-se muito a respeito da inclusão escolar e social do indivíduo com Síndrome de Down, contudo se esquece de que quem apresenta e inclui a criança desde o nascimento na sociedade é a própria família.  Alguns pais de bebês, vítimas de um (pré) conceito internalizado, muitas vezes, enraizado e tácito, retraem-se do contato social aparentemente por temor ao preconceito alheio.  No entanto, não se dão conta de que através dos olhos de outros possam ver o reflexo de seus próprios afetos temidos e guardados, que freqüentemente despertam-lhes sentimentos de vergonha e culpa.

Cada um de nós constrói ao longo da vida suas crenças, valores, conceitos e mesmo preconceitos.  Este processo é uma construção em via de mão dupla com o meio em que vivemos.  Escrevemos a nossa história dentro de uma época, de uma família e de uma sociedade.  Sem este contexto, não poderíamos atribuir valor a nada nas nossas vidas.  São os nossos paradigmas.  Entretanto, pensando em práticas sociais, podemos dizer que o mundo de alguma maneira nos forma, mas também podemos dizer que formamos o mundo, pois são as nossas idéias, produto da nossa história com o nosso meio, que “realimentam” os paradigmas da nossa cultura.  Sendo assim, o preconceito social não existe como uma “entidade própria”, ele é constantemente reproduzido pela maioria de nós no cotidiano.

Muitos pais de crianças com Síndrome de Down, passaram grande parte da vida sem terem contato com nenhuma criança, adolescente ou adulto nestas condições.  Formaram (pré) conceitos sobre a síndrome e seus portadores, assim como todos nós formamos (pré) conceitos sobre uma infinidade de temas que genuinamente desconhecemos.  No momento que alguém se torna pai, mãe ou mesmo irmão de um bebê com Síndrome de Down seus preconceitos não desaparecem de imediato e isto pode causar muita dor e como já citamos há uma mistura de culpa e vergonha dos próprios sentimentos e da condição filho ou irmão.”

Fonte: http://www.portalsindromededown.com       Texto de:Fernanda Travassos-Rodriguez

Os pais não precisam ser superpais, precisam amá-los o bastante para tratá-los como iguais. E nós, da sociedade, temos que respeitá-las e fazer com que elas sejam parte integrante da sociedade, acabando com péssimo hábito da discriminação.

Hoje em dia, existem diversas entidades que ajudam pais e filhos nesta jornada. Uma delas é a Fundação Sindrome de Down. Se quiser se aprofundar sobre o assunto, acesse os Mitos e Verdades sobre a síndrome, clicando aqui.  O texto é muito elucidativo e auxilia os pais a desvendarem um pouco mais sobre seus filhos e também ajuda a sociedade a perder o preconceito.

Paulo e Dani

Desitin – A melhor pomada para assaduras que existe

19 nov

Pessoal,

Como me senti muito desrespeitada com o concurso da Hipoglós 2011. Vou fazer um embargo à marca.

Dessa forma, deixo para vocês uma grande indicação de pomada da Johnson & Johnson: Desitin. Ela não é vendida no Brasil (talvez no Mercado Livre, mas não pelo mesmo preço, claro).É um famoso creme contra assaduras, vendido há anos nos Estados Unidos. Quem usa, não troca nunca mais. Isso eu asseguro a todas.

As versões que estão na foto são dos potes de 454g. Esse pote, que uso regularmente em casa, rende muito. Os meus, duram uns 3 ou 4 meses (em menina!).

Proporcionalmente eles saem bem mais baratos que qualquer creme do Brasil (Hipoglós, Dermodex, etc). Lá (nos EUA) esse potão é vendido por 12 dólares em qualquer farmácia! Existe a versão pomada também, mais ou menos do tamanho das que vendem no Brasil. Esta custa 5 dólares.

A versão roxinha é uma pomada mais densa, específica para assaduras. Eu passo até nas bolinhas que saem no pescoço da minha bebê e, no dia seguinte, não tem mais nada.

Quem tiver oportunidade de ir, de pedir para amigos que vão. Façam estoque. Vale muuuito a pena.

Dica também para as gestantes de primeira viagem.

Dani