Educação Infantil – Como falar com seu filho sobre o peso?

3 jan

Pais,

Vocês já contaram quantas crianças vêem na rua que estão acima do peso ultimamente? Contem. Vão ficar chocados! Eu fiquei, quando estava pesquisando para este post. Também fiquei pensando se os pais destas crianças admitem o fato, ou mesmo se percebem.  Deve ser complicado em muitos casos.

A obesidade infantil vem crescendo de maneira alarmante no Brasil. Diversas matérias com estatísticas vêm sendo publicadas na mídia como forma de alerta aos pais.

A obesidade é uma enfermidade crônica que se acompanha de múltiplas complicações, caracterizada pela acumulação excessiva de gordura em uma magnitude tal que compromete a saúde, explica o Consenso Latino Americano em Obesidade. Entre as complicações mais comuns está o diabete mellitus, a hipertensão arterial, as dislipidemias, as alterações osteomusculares e o incremento da incidência de alguns tipos de carcinoma e dos índices de mortalidade.
A obesidade é ainda o resultado de ingerir mais energia que a necessária. Não há dúvidas que este consumo excessivo pode iniciar-se em fases muito remotas da vida, nas quais as influências culturais e os hábitos familiares possuem um papel fundamental. Por isso dizemos que a obesidade possui fatores de caráter múltiplo, tais como os genéticos, psicosociais, cultural-nutricionais, metabólicos e endócrinos. A obesidade, portanto, é gerada pela interação entre fatores genéticos e culturais, assim como familiares.
Ainda de acordo com o Consenso, existe uma clara tendência entre os membros de uma mesma família possuírem um índice de massa corporal (IMC) similar. São várias as publicações científicas que demonstraram uma correlação entre o IMC de pais e filhos, o que sugere que, provavelmente, tanto os genes como um ambiente familiar compartilhado, contribuem ao desenvolvimento da obesidade.

http://boasaude.uol.com.br/

“Em um recente levantamento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) detectou índices preocupantes: 155 milhões de jovens apresentam excesso de peso em todo o mundo, ou seja, uma em cada dez crianças é obesa. Só no Brasil, a obesidade cresceu aproximadamente 240% nos últimos 20 anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o país apresenta 6,7 milhões de crianças com esse problema. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, nos últimos 30 anos o índice de crianças obesas passou de 3% para 15% no país.”

http://www.educacional.com.br/

Falar sobre peso é um assunto sensível, especialmente com crianças e adolescentes.  Colocamos aqui algumas dicas, formuladas em um estudo na Universidade americana de Yale, para se ter em mente quando for falar com uma criança sobre peso e idéias para promover um estilo de vida positivo em casa. 

  1. Coloque o foco da conversa nas mudanças saudáveis no comportamento de seu filho (Comer mais frutas e vegetais, ou beber menos refrigerante) ao invés de falar apenas sobre a perda de peso. Perder peso é difícil, e não é a única medida de sucesso. Certifique-se de reconhecer e elogiar seus filhos pela evolução nas mudanças para o comportamento mais positivo.
  2. As crianças ficam mais suscetíveis a fazer mudanças saudáveis de maneira bem sucedida se a família inteira também está tomando medidas para melhorar seu estilo de vida. Os pais precisam servir de modelo de comportamento saudável para suas crianças, e criar um ambiente em casa que facilite que a criança se alimente direito e seja mais fisicamente ativo. As crianças estrão melhor equipadas a realizar as mudanças se encontrarem suporte neste ponto.
  3. Seja cauteloso com a linguagem usada sobre o peso. Evite rotular as pessoas de “gordo” ou “mau” ou criar estereótipos negativos sobre pessoas que estão acima do peso. Use palavras como “acima do peso médio” ao invés de “gordinho” ou “obeso”.
  4. Tome cuidado com os comentários que faz sobre seu próprio corpo na frente de seus filhos. É comum, especialmente para as mulheres, fazer observações negativas sobre seus próprios corpos (ex: “estas calças me fazem parecer gorda”). Quando as crianças ouvem estes comentários, podem entender de maneira errada e abalar sua auto-imagem e auto-estima. 
  5. Evite os discursos “você deveria”. Por exemplo: “Você não deveria comer isto” ou “Você deveria comer algo mais saudável”. Se seu filho fez uma escolha de comida não-saudável, espere o momento apropriado para sugerir escolhas alternativas. 
  6. Encorage a auto-estima de seu filho. É importante que seu filho perceba que a auto-estima dele vêm de diversas fontes – não apenas da aparência. Celebre o sucesso de seu filho e seu bom comportamento quando não tiver nada a ver com assuntos relativos ao corpo, certifique-se de elogiá-lo por estas qualidades (como: generosidade, bondade com os amigos, realizar bem as tarefas da escola, ser esforçado para alcaçar objetivos, ser cuidadoso com o animal de estimação, etc).
  7. Identifique os gatilhos que fazem seu filho recorrer á comida. As pessoas comem por várias razões além da fome, incluindo stress, tédio, raiva, depressão ou ansiedade. Se você perceber que está ocorrendo um padrão, fale com seu filho e entenda o que está acontecendo e como pode ajudá-lo a canalizar estes sentimentos de maneira mais saudável.
  8. Seja um amigo e parceiro de seu filho. Esteja disponível para ouvir durante as épocas de frustração, para ajudar que se mantenha nos trilhos das mudanças saudáveis, e para celebrar seus pequenos feitos, sem se importar com quão pequenos possam parecer. 

Como mãe, sei que é difícil reeducar uma criança em uma cultura que só empurra doces e balas para eles o tempo todo. Nos sentimos remando contra a maré. O fato é que, há alguns anos atrás brincávamos na pracinha, no parque, correndo no quintal dos amigos ou no playground do prédio. Hoje, as crianças brincam no videogame. Um contra-senso, pois os playgrounds atuais viraram verdadeiros clubes.

O resultado de uma época onde imperam os industrializados, onde as mães e pais (compreensivelmente) não conseguem manter e fazer comidas frescas o tempo todo, devido a carga de trabalho fora, e onde a atividade física das crianças foi diminuída consideravelmente, só pode dar em epidemia mesmo.

Precisamos repensar. E rápido!

Dani

22 Respostas to “Educação Infantil – Como falar com seu filho sobre o peso?”

  1. Alfeu janeiro 3, 2012 às 8:01 pm #

    Eu tenho o costume de falar a verdade, é melhor saber pelos pais do que deixar os outros fazer chacota assim a dor é melhor, porque quando os pais agem dessa forma é porque estão procurando o melhor para seus filhos.

    • opiniaosa janeiro 4, 2012 às 11:03 am #

      Oi Alfeu,

      Com certeza o canal aberto de comunicação com seu filho é a melhor das hipóteses. Conversar prvine muitos males.
      Que bom que ele tem um pai esclarecido como você!

      Obrigada pelo seu comentário.
      Seja bem vindo aqui.
      Bjs
      Dani

  2. rudynalva soares janeiro 3, 2012 às 9:44 pm #

    Dani e Paulo!
    ealmente, tem de ter muito tato e além de tudo tem de ter ação. Não é forçar, mas mostrar o quanto as mudanças de hábito podem valer a pena para eles.
    Cheirinhos
    Rudy

    • opiniaosa janeiro 4, 2012 às 11:05 am #

      Oi Rudy,

      Definitivamnete devemos pensar nisso. É complicado, mas as mudanças de hábito são necessárias pois vem para o bem.

      Bjs querida,
      Dani

  3. Cesar Augusto janeiro 3, 2012 às 9:47 pm #

    Na creche onde eu trabalho tem dois irmãos que estão muito obesos (um já foi aluno meu). quando eu falei com a mãe deles sobre isso ela disse que “achava bonito”. O mais estranho é que ela vive em dietas e academias.

    • opiniaosa janeiro 4, 2012 às 11:08 am #

      Oi Cesar,

      Estranho isso não é? Esta mãe tem dois pesos e duas medidas para julgar ela mesma e os filhos.
      Muitos pais pensam que é uma fase ou coisa assim. Não pensam no futuro deles. Uma pena.
      Que bom que você é super consciente e tentou conversar com a mãe deles!!! Tente oferecer a eles alimentos mais saudáveis. Quem sabe…

      Obrigada por seu comentário.
      Seja sempre bem vindo aqui.
      Bjs
      Dani

  4. elaine usei_hoje janeiro 4, 2012 às 11:15 am #

    Complicado né … ainda mais com crianças.

    Bjs.

    Elaine
    “Seguindo pela Liga das Blogueiras”

    • opiniaosa janeiro 4, 2012 às 12:13 pm #

      Oi Elaine,

      Que bom você por aqui!
      Com certeza. Por isso a sutileza neh?
      Mas o direcionamento amoroso deve ser o que mais surte efeito.
      E isso só pode vir dos pais mesmo.

      Obrigada por escolher comentar aqui.
      Seja bem vinda.
      Bjs
      Dani

  5. Vanessa Souza janeiro 4, 2012 às 5:17 pm #

    Ainda não tenho filhos, mas imagino como deve ser difícil para os pais controlar tantas guloseimas , diante de tantas ofertas pras crianças… E realmente hoje tudo colabora para a obesidade…
    Quando eu era criança , podia correr na rua , andar de bicicleta, mas hoje as crianças , principalmente de cidades grandes não tem muitas opções, e além de não ter toda essa atividade ainda tem tantos produtos industrializados com tanta facilidade, pais que trabalham fora e precisam de uma comida mais rápida…

    • opiniaosa janeiro 4, 2012 às 5:22 pm #

      Oi Van,

      Você vai ver que complicado que é, quando tiver os seus!!
      É muita oferta. Muita propaganda. E eles não são bobos não!

      As crianças, as bem nascidas na verdade, tem opção de brincar nos playgrounds dos prédios. Que hoje em dia tem de tudo e mais um pouco. Vejo poucos aproveitando…
      Os que não tem uma situação financeira tão boa, só resta a rua. Que é perigosa em qualquer lugar. Ainda mais aqui em SP, onde moro.

      Uma equação difícil de resolver.
      Bjs e obrigada pelo seu carinho, viu?
      Adoro sua presença aqui.
      Estou devendo uma visita no seu blog. Pago hoje sem falta! rs
      Bjs
      Dani

  6. Tomé Ferreira janeiro 5, 2012 às 8:51 am #

    Excelente tema abordado!
    Já é uma questão de saúde pública!
    Ano passado estava em um supermecado com uma tia, e uma senhora que estava com seu filho de 9 anos de idade (uma criança enorme) pergunntou-nos se sabíamos alguma receita para colesterol alto, pois ela já havia tentado quase tudo, segundo ela.
    Achamos que era para ela, mas não era.
    Era para o filho!

    Abraços!

    • opiniaosa janeiro 5, 2012 às 10:08 am #

      Oi Tomé,

      Vemos cada vez mais este tipo de coisa. O pediatra da minha filha sempre diz que vê, cada vez mais, crianças com colesterol alto, devido a má alimentação de hoje em dia.
      É muita oferta. Muita propaganda. Difícil controlar tudo e todos.
      Mas, temos que pensar no futuro, senão, como disse uma matéria que saiu no New York Times (um pouco alarmista, mas no caso dos EUA, este tópico já é calamidade pública), as crianças de hoje não viverão tanto como seus pais. A despeito de todas as evoluções.

      Obrigada por escolher comentar aqui.
      Como já havia dito, seja sempre bem vindo.
      Bjs
      Dani

  7. Caroline Castro janeiro 8, 2012 às 5:32 pm #

    Adorei!!! Muito bom!!! Temos que ter muita sensibilidade mesmo!!! Bjsss

    • opiniaosa janeiro 8, 2012 às 5:50 pm #

      Oi Carol,

      Que bom que gostou! É um assunto delicado, tem que ser tratado com sensibilidade. Tem toda razão.

      Obrigada pelo seu comentário.
      Seja sempre bem vinda aqui.
      Bjs
      Dani

  8. Amanda janeiro 8, 2012 às 6:14 pm #

    Ótima observação essa de obesidade em crianças,o que mais me preocupa é que quando a obesidade em crianças leva a obesiadade na adolecencia pode ter o resultado em Bulimia seguida depois da depressão e isso é um assunto muito sério e de dificil compreensão em crianças e até em adultos e se não for mencionado esse assunto ficaria por isso mesmo o que levaria a morte…
    Bom eu tenho 12 anos e já tenho conciencia deste assunto e vejo todos os dias cada vez mais crianças com esse problema, eu apenas queria que o governo mencionasse mais sobre esse assunto que quase só é abordado na internet.
    ótimo blog.

    • opiniaosa janeiro 8, 2012 às 6:47 pm #

      Oi Amanda,

      Achei muito legal você comentar aqui no blog. Seja muito bem vinda.

      Dá para perceber que você é uma mocinha bem madura para sua idade, que sabe o que é certo e o que é errado. Que bom! Fico muito feliz com isso.
      De fato, estes assuntos só são abordados na Internet. Pouco se fala na mídia e, que eu conheça, não existe nenhum programa específico do governo para tratar deste assunto. Faz falta, não faz? Eu também gostaria que existisse um.

      Uma das saídas seria um programa nas escolas para que todos tivessem consciência da gravidade da obesidade infantil, assim como você. Outra, seria a dos pais conversarem mais com os filhos sobre estes assuntos mais difíceis. Mas aí, os filhos teriam que se abrir mais com os pais. Não concorda? Teriam que perguntar e dizer o que pensam.

      Fico feliz também que gostou do blog 🙂 Gostaria que voltasse sempre para me falar sua opinião. Todas as vezes que tivesse um tempinho.
      Se quiser, pode colocar seu email e seguir. Aí você recebe as matérias que publicamos em sua caixa de entrada. Temos muitos assuntos diferentes e opiniões de jovens espertas como você, são sempre importantes aqui.

      Volte sempre, viu?
      Amei!
      Bjs
      Dani

  9. Amanda janeiro 8, 2012 às 7:44 pm #

    Vou voltar sim, gosto de blogs como esses que dizem o que esta acontecendo com o mundo e o que devemos fazer pra que tais mudanças aconteçam de verdade, e concordo com vc que nesses tempo as crianças se abrem mais com os amigos doque com os pais e isso é uma coisa que eu tento preservar é também o que minha familia tenta preservar, com este mundo onde a maioria das coisas que ele te oferece é caminhos ruins e eu tento sempre estar no caminho certo, eu espero que as próximas gerações seja melhor doque essa, e espero que as pessoas tomem conciencia dos ricos que elas podem estar trazendo para suas próprias vidas e os pais que trazem pra dentro de casa muitos ricos como esse assunto abordado…
    Irei voltar sempre que poder!

    • opiniaosa janeiro 9, 2012 às 10:41 am #

      Oi Amanda,

      Teremos muitas matérias como esta, que são informativas. Fique a vontade para comentar, viu?

      Ainda bem que seus pais e você preservam as conversas. Isto é muito importante mesmo! Os pais são as pessoas que mais vão te querer o bem nesta vida e em quem você pode confiar.

      Volte sempre, pois gostamos da sua presença aqui.

      Um beijinho,
      Dani

  10. thammyh janeiro 12, 2012 às 9:53 pm #

    Olá, meu nome é Thamires e sou nova por aqui. Tenho um filho que nasceu prematuro de 6 meses com 1,360 kg e hoje tem 10 anos, 1,50cm e pesa 74 kg! Eu estou muito preocupada com ele, já tem estrias até pelos ombros, mas não sei o que fazer. Ele não obedece, ía na nutri mas nunca seguia o que ela dizia.. Não sei o que faço, será que devo levá-lo a um psiquiatra? É que ele sofre de uma ansiedade, ele não pode sentar 5 minutos, tem que estar sempre comendo, não sei mais o que fazer. Eu já conversei com ele, apontei as estrias (são muuuitas, por toda a barriga, nas pernas), ele disse que gostaria de ser magro, mas não consegue. Me ajude a ajuda-lo, dê-e uma ideia, quero muito vê-lo saudável e bonito!

    • opiniaosa janeiro 12, 2012 às 10:17 pm #

      Oi Thamires,

      Seja bem vinda aqui 🙂 É um prazer recebê-la!

      Eu também sou mamãe de uma menina prematura. Ela nasceu com 32 semanas e com 1.250k. Hoje ela tem 1 ano e 2 meses. Se quiser acesse este link (do blog mesmo) e veja a matéria que fiz sobre a prematuridade dela: https://opiniaosa.wordpress.com/category/bebes-prematuros/
      Acho que é razoável o motivo da sua preocupação com seu filho. Ele está criando padrões alimentares pouco saudáveis. Acho importante você conversar com ele (sem que ele se sinta mal). Continue conversando. Sem este canal aberto tudo fica mais difícil.

      Não sei como poderia ajudá-la a mudar, pois não sei como são os hábitos alimentares e de exercício da sua família, a dinâmica de conversa entre vocês, a relação dele com os amigos, familiares etc. Não sei o que vocês já tentaram anteriormente.

      Thamires, você é a mãe dele. É você que tem o maior conhecimento sobre ele, e o sexto sentido de mãe não se engana. O que seu coração diz para fazer? Eu sempre considero isso quando vou tomar alguma decisão pela minha filha.

      Agora, se puder ajudar (pois não sei se coincide com o que vocês pensam) sugiro que tire ele um pouco mais de casa. Vá para parques fazer piqueniques (com lanchinhos saudáveis), incentive-o a gostar de algum esporte, leve-o a um horti-fruti ou feira e deixe-o escolher as frutas e alguns vegetais, invente um horário de vocês dois ou dele e do pai, onde vocês saiam para andar e conversar. Este tipo de coisa. Tente tirar ele de frente da TV o máximo que puder, se este é o horário que ele mais come. Proponha atividades que vocês gostem e possam fazer juntos (vale pintura, escultura, esporte radicais…), qualquer coisa que você perceba que ele se empolga. Geralmente, meninos desta idade preferem boliche, paint ball…

      Sou sempre a favor de terapia. Você já tentou? De repente, uma pessoa de fora, gabaritada (certifique-se), pode fazê-lo enxergar que precisa mudar e controlar a ansiedade. Talvez consiga descobrir a fonte da ansiedade dele.

      Bom…espero que tenha ajudado em algo. Se me contar mais, podemos pensar em várias alternativas juntas. O que acha?

      Obrigada por comentar aqui. (E abrir seu coração).
      Volte sempre!
      Bjs
      Dani

  11. Thamires janeiro 18, 2012 às 11:48 am #

    Oi Dani. Obrigada pelas palavras. Eu realmente ando preocupada. Ele agora está na minha casa, mas eu tenho uma looonga história pra contar sobre pq ele não mora comigo. Vc poderia me passar seu e-mail e assim eu poderia te contar toda essa longa história, pode ser! Contate-me thammyh@gmail.com

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